sexta-feira, 22 de maio de 2015

O fazer docente

Com certeza estou muito longe de ser uma escritora, "expert" em semântica, formação e classificação, esses conceitos da Língua Portuguesa que deveríamos saber na ponta da língua, que obviamente eu não sei, às vezes até tento estudar.
De repente fui por vontade própria parar na Licenciatura em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também, muito em breve me vi refletindo sobre a identidade docente, e ultrapassando as delimitações conceituais e ideológicas entendi que isso significava ter além do desejo, uma capacidade de ser um facilitador para que a construção do conhecimento e do saber possa acontecer. Acho que é isso que às vezes chamamos de fazer docente, confesso aqui que tive facilitadores que lembrarei com muita carga de afeto como modelos, em outros momentos tive alguns que com toda a certeza não serão experiências, nem modelos a serem seguidos.
Num período não muito distante, sem que isso passasse pela imaginação, chegou a hora de praticar a docência e me vi desafiada a lecionar a Disciplina de Ética e Relações Humanas no curso do CTRIS da Escola do Grupo Hospitalar Conceição, quanta honra e quanta responsabilidade também, pois nessa atividade pelo menos duas instituições estamos representando, usando aquela velha expressão "a sua imagem e semelhança", ou seja, tentar fazermos o nosso melhor. E hoje, aqui estou tentando fazer esse exercício de facilitador do saber e aprendendo a cada dia com nossos alunos também.