Com certeza estou muito longe de ser uma escritora, "expert" em semântica, formação e classificação, esses conceitos da Língua Portuguesa que deveríamos saber na ponta da língua, que obviamente eu não sei, às vezes até tento estudar.
De repente fui por vontade própria parar na Licenciatura em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também, muito em breve me vi refletindo sobre a identidade docente, e ultrapassando as delimitações conceituais e ideológicas entendi que isso significava ter além do desejo, uma capacidade de ser um facilitador para que a construção do conhecimento e do saber possa acontecer. Acho que é isso que às vezes chamamos de fazer docente, confesso aqui que tive facilitadores que lembrarei com muita carga de afeto como modelos, em outros momentos tive alguns que com toda a certeza não serão experiências, nem modelos a serem seguidos.
Num período não muito distante, sem que isso passasse pela imaginação, chegou a hora de praticar a docência e me vi desafiada a lecionar a Disciplina de Ética e Relações Humanas no curso do CTRIS da Escola do Grupo Hospitalar Conceição, quanta honra e quanta responsabilidade também, pois nessa atividade pelo menos duas instituições estamos representando, usando aquela velha expressão "a sua imagem e semelhança", ou seja, tentar fazermos o nosso melhor. E hoje, aqui estou tentando fazer esse exercício de facilitador do saber e aprendendo a cada dia com nossos alunos também.
Espaço destinado a produção escrita e visual, para compartilhamento de experiências com amigos e parceiros das minhas redes socias, objetivando preservar a memória dos fatos, experiências e vivências da profissão de psicóloga,outras aprendizagens, experimentações e aquisições vividas no cotidiano.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Breve história sobre paralisia cerebral
Histórico da Doença
A
paralisia cerebral foi descrita pela primeira vez por William John Litle em
1843, ortopedista inglês que
estudou 47 crianças com quadro clínico
de espacidade, as quais apresentavam histórico adverso ao nascimento, tais
como: (1) apresentação pélvica,(2) prematuridade, (3) dificuldade no trabalho
de parto, (4) demora em chorar e respirar ao nascer, e (5) convulsões e coma
nas primeiras horas de vida (Piovesana, et al 2002; Morris, 2007). Esta
terminologia foi proposta por Sigmund Freud, em 1893, o qual identificou três
fatores principais causais: (1) materno e congênito (pré-natal), (2) peri-natal
e (3) pós-natal (Morris, 2007).
Atualmente,
os avanços da neonatologia estão permitindo reduzir as taxas de mortalidade de
bebês de alto risco, os quais podem apresentar morbidades, com maior risco e
outras consequências (Cans et tal, 2007; Gama, Ferracioli, Corrêa, 2004).
A
paralisia cerebral afeta cerca de 02
crianças a cada 1.000 nascidos vivos em todo o mundo, sendo a causa mais comum
de deficiência física grave na infância (O'shea, 2008; Cans et tal, 2007).
A
recente mudança observada na área da saúde de saúde deixa de centra-se na
doença para focar-se na identificação do impacto funcional individualizado, consequente
de condições como a paralisia cerebral (Mancini, 2011).
Esta
mudança resultou no desenvolvimento de novos modelos de classificação,
instrumentos de avaliação funcional e intervenções que incorporem a unidade
pessoa-ambiente, ampliando assim o dimensionamento da atenção à saúde da pessoa
com paralisia cerebral ( Rosenbaum et tal, 2007; Mancini et tal, 2012).
terça-feira, 7 de abril de 2015
Renascer
Alguém um dia escreveu que a água faz longos percursos, atravessando vales e montanhas, contornando rochas, superando obstáculos desde a pequena nascente até formar um grande rio. Este grande curso da água terá inevitável encontro com seu curso maior, o grande mar. Contudo, a grande jornada desse ciclo não acaba por aí, pois a grande reserva de água salgada dará mais facilmente a passagem à evaporação para as nuvens que irá dar origem à chuva e nesse momento o ciclo retorna ao seu início.
Assim sou eu água doce, salgada, ar, terra e fogo, a cada ciclo com suas transformações. Aqui de volta o projeto de blogueira!
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