sexta-feira, 22 de maio de 2015

O fazer docente

Com certeza estou muito longe de ser uma escritora, "expert" em semântica, formação e classificação, esses conceitos da Língua Portuguesa que deveríamos saber na ponta da língua, que obviamente eu não sei, às vezes até tento estudar.
De repente fui por vontade própria parar na Licenciatura em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Também, muito em breve me vi refletindo sobre a identidade docente, e ultrapassando as delimitações conceituais e ideológicas entendi que isso significava ter além do desejo, uma capacidade de ser um facilitador para que a construção do conhecimento e do saber possa acontecer. Acho que é isso que às vezes chamamos de fazer docente, confesso aqui que tive facilitadores que lembrarei com muita carga de afeto como modelos, em outros momentos tive alguns que com toda a certeza não serão experiências, nem modelos a serem seguidos.
Num período não muito distante, sem que isso passasse pela imaginação, chegou a hora de praticar a docência e me vi desafiada a lecionar a Disciplina de Ética e Relações Humanas no curso do CTRIS da Escola do Grupo Hospitalar Conceição, quanta honra e quanta responsabilidade também, pois nessa atividade pelo menos duas instituições estamos representando, usando aquela velha expressão "a sua imagem e semelhança", ou seja, tentar fazermos o nosso melhor. E hoje, aqui estou tentando fazer esse exercício de facilitador do saber e aprendendo a cada dia com nossos alunos também.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Breve história sobre paralisia cerebral

Histórico da Doença

      A paralisia cerebral foi descrita pela primeira vez por William John Litle em 1843, ortopedista inglês  que estudou  47 crianças com quadro clínico de espacidade, as quais apresentavam histórico adverso ao nascimento, tais como: (1) apresentação pélvica,(2) prematuridade, (3) dificuldade no trabalho de parto, (4) demora em chorar e respirar ao nascer, e (5) convulsões e coma nas primeiras horas de vida (Piovesana, et al 2002; Morris, 2007). Esta terminologia foi proposta por Sigmund Freud, em 1893, o qual identificou três fatores principais causais: (1) materno e congênito (pré-natal), (2) peri-natal e (3) pós-natal (Morris, 2007).
            Atualmente, os avanços da neonatologia estão permitindo reduzir as taxas de mortalidade de bebês de alto risco, os quais podem apresentar morbidades, com maior risco e outras consequências (Cans et tal, 2007; Gama, Ferracioli, Corrêa, 2004).
            A paralisia cerebral afeta cerca de  02 crianças a cada 1.000 nascidos vivos em todo o mundo, sendo a causa mais comum de deficiência física grave na infância (O'shea, 2008; Cans et tal, 2007).
            A recente mudança observada na área da saúde de saúde deixa de centra-se na doença para focar-se na identificação do impacto funcional individualizado, consequente de condições como a paralisia cerebral (Mancini, 2011).

            Esta mudança resultou no desenvolvimento de novos modelos de classificação, instrumentos de avaliação funcional e intervenções que incorporem a unidade pessoa-ambiente, ampliando assim o dimensionamento da atenção à saúde da pessoa com paralisia cerebral ( Rosenbaum et tal, 2007; Mancini et tal, 2012).

terça-feira, 7 de abril de 2015

Renascer

Alguém um dia escreveu que a água faz longos percursos, atravessando vales e montanhas, contornando rochas, superando obstáculos desde a pequena nascente até formar um grande rio. Este grande curso da água terá inevitável encontro com seu curso maior, o grande mar. Contudo, a grande jornada desse ciclo não acaba por aí, pois a grande reserva de água salgada dará mais facilmente a passagem à evaporação para as nuvens que irá dar origem à chuva e nesse momento o ciclo retorna ao seu início.
Assim sou eu água doce, salgada, ar, terra e fogo, a cada ciclo com suas transformações. Aqui de volta o projeto de blogueira!