Histórico da Doença
A
paralisia cerebral foi descrita pela primeira vez por William John Litle em
1843, ortopedista inglês que
estudou 47 crianças com quadro clínico
de espacidade, as quais apresentavam histórico adverso ao nascimento, tais
como: (1) apresentação pélvica,(2) prematuridade, (3) dificuldade no trabalho
de parto, (4) demora em chorar e respirar ao nascer, e (5) convulsões e coma
nas primeiras horas de vida (Piovesana, et al 2002; Morris, 2007). Esta
terminologia foi proposta por Sigmund Freud, em 1893, o qual identificou três
fatores principais causais: (1) materno e congênito (pré-natal), (2) peri-natal
e (3) pós-natal (Morris, 2007).
Atualmente,
os avanços da neonatologia estão permitindo reduzir as taxas de mortalidade de
bebês de alto risco, os quais podem apresentar morbidades, com maior risco e
outras consequências (Cans et tal, 2007; Gama, Ferracioli, Corrêa, 2004).
A
paralisia cerebral afeta cerca de 02
crianças a cada 1.000 nascidos vivos em todo o mundo, sendo a causa mais comum
de deficiência física grave na infância (O'shea, 2008; Cans et tal, 2007).
A
recente mudança observada na área da saúde de saúde deixa de centra-se na
doença para focar-se na identificação do impacto funcional individualizado, consequente
de condições como a paralisia cerebral (Mancini, 2011).
Esta
mudança resultou no desenvolvimento de novos modelos de classificação,
instrumentos de avaliação funcional e intervenções que incorporem a unidade
pessoa-ambiente, ampliando assim o dimensionamento da atenção à saúde da pessoa
com paralisia cerebral ( Rosenbaum et tal, 2007; Mancini et tal, 2012).
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