quinta-feira, 16 de abril de 2015

Breve história sobre paralisia cerebral

Histórico da Doença

      A paralisia cerebral foi descrita pela primeira vez por William John Litle em 1843, ortopedista inglês  que estudou  47 crianças com quadro clínico de espacidade, as quais apresentavam histórico adverso ao nascimento, tais como: (1) apresentação pélvica,(2) prematuridade, (3) dificuldade no trabalho de parto, (4) demora em chorar e respirar ao nascer, e (5) convulsões e coma nas primeiras horas de vida (Piovesana, et al 2002; Morris, 2007). Esta terminologia foi proposta por Sigmund Freud, em 1893, o qual identificou três fatores principais causais: (1) materno e congênito (pré-natal), (2) peri-natal e (3) pós-natal (Morris, 2007).
            Atualmente, os avanços da neonatologia estão permitindo reduzir as taxas de mortalidade de bebês de alto risco, os quais podem apresentar morbidades, com maior risco e outras consequências (Cans et tal, 2007; Gama, Ferracioli, Corrêa, 2004).
            A paralisia cerebral afeta cerca de  02 crianças a cada 1.000 nascidos vivos em todo o mundo, sendo a causa mais comum de deficiência física grave na infância (O'shea, 2008; Cans et tal, 2007).
            A recente mudança observada na área da saúde de saúde deixa de centra-se na doença para focar-se na identificação do impacto funcional individualizado, consequente de condições como a paralisia cerebral (Mancini, 2011).

            Esta mudança resultou no desenvolvimento de novos modelos de classificação, instrumentos de avaliação funcional e intervenções que incorporem a unidade pessoa-ambiente, ampliando assim o dimensionamento da atenção à saúde da pessoa com paralisia cerebral ( Rosenbaum et tal, 2007; Mancini et tal, 2012).

Nenhum comentário:

Postar um comentário